USA - Charleston, SC - Part I - Inspiração


Italo Calvino escreve em As Cidades Invisíveis: "De uma cidade, não aproveitamos as suas sete ou setenta e sete maravilhas, mas as respostas que dá às nossas perguntas". Charleston me arrebatou pela essência de seu conteúdo bucólico e silencioso. O repouso? Não, a vontade de ver e sentir todas as formas, cheiros e cores. As formas onduladas e torcidas feito esculturas dos carvalhos e tantas árvores, arbustos e o marsh grass circundando em abundância e tons às margens do creek (córrego, riacho). As camélias, todas as flores, todos os pássaros, tantos meandros que do alto parecem árvores feitas de água. 

 Originalmente chamada Charles Town (em honra do rei Charles II da Inglaterra), Charleston está localizada ao centro da costa da Carolina do Sul, na região onde os rios Ashley e Cooper se encontram para alcancar o oceano Atlântico. É a segunda maior cidade – bem como a sede – do condado de Charleston, tendo o apelido de "A Cidade Sagrada". Rica em história, tradição e artes (com notável florescimento na pintura), seu charme sulino atrai cerca de 4 milhões de visitantes por ano. Charleston é famosa por suas plantations e seus gardens – suas incríveis pousadas históricas e sua vegetação exuberante.


 
Ah, as cores... Todas as cores. “A cor, sujeita ao espaço, é fixa e permanente como ele. Brilha no repouso" (L. B. Castel). Naquele lugar, "o tom está para a cor assim como o grave-agudo está para o claro-escuro". Misturar-se àquela atmosfera é, sem dúvida, receber todas as respostas.




The Marsh, 36x28cm

The Winter Creek, 50x40cm

Sunset Winter at Creek, 50x40cm

Pour Rodin, 36x26cm


Walking on the Sun – Vídeo-Arte realizado por Lou Borghetti, em Charleston, Estados Unidos, em fevereiro de 2012, com câmera Canon Power Shot ELPH 100 HS.



"Corpo-e-seu-espectro-feminino ambula ao vento em trapiche de madeira crua banhada por branca luz de sol. Quem compôs solo tão exato? (Para câmera, flauta e salto alto). Que mão calçou os pés que agora calcam? De onde o espírito do vento que lhe veste? Onde nos quer levar o espectro com seu passo em negro e em luz que o fôlego, de olhar, nos falta?"