Outro dia, um amigo me disse sem rodeios: “Não gosto mais da arte atual. Para mim, a pintura acabou no período dos impressionistas e mesmo alguns deles, tenho sempre a impressão de que as telas estão inacabadas. Não me sinto mais capaz de apreciar ou me emocionar frente a um Picasso por exemplo".
Teria o impressionismo feito uma cisão, uma quebra de paradigma?
Jean-Baptiste-Camille Corot Rome: View of the Tiber from the Ponte Rotto to the Isola Tiberina with the Monastery of S. Bartolomeo 1827-1828 |
Claude Monet Impression, soleil levant 1872 |
Desde sempre, a pintura obedeceu a normas realistas, simbólicas, clássicas, etc. Então em 1840, um grupo de jovens audaciosos e corajosos resolveu pintar a sua maneira sem mais obedecer às formas realistas e de atelier. A pintura agora era ao ar livre sem contornos e “sem acabamentos”, fluída. O que importava era a emoção, a forma e a cor.
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Lou você é um paradigma!
ResponderExcluirAbraços!
- PÁRA !Ñ DIGA MÁS!
ResponderExcluirParadigmas não tem a solidez nescessária das coisas que podem quebrar, por efêmeros que são nas mutações dos dias!
Seu amigo apenas está ficando mais lúcido,pois após os russos terem atingido a qualidade total em pintura realista e terem posto no mundo um impressionista como Nikolai Fechin, os americanos, inspirados nesse grande russo, no fiorentino Singer Sargent,no espanhol Joaquim Sorolla,no danês Kroyer e no suíço Anders Zorn, puderam atingir qualidade total em impressionismo, simplificando e ensinando a técnica ao mundo.
Particularmente, acho muito mais expressivas as grandes obras inacabadas, mas se seu amigo tem como impressionismo Monet e os franceses, deve alegrar-se, pois há ainda muito para lhe encantar os olhos e a alma !