Releitura Parte I: Picasso e as meninas de Velázquez

Las Meninas (1656), Diego Velázquez

Pablo Picasso costumava frequentar o Museu do Prado com a intenção, quase única, de ver a grande tela de Diego Velázquez.
Ficava horas olhando e desenhando. O resultado foram 44 pinturas e centenas de desenhos todos baseado na grande pintura Las Meninas.


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É bem comum mestres do presente, ou do passado recente, olharem os grandes que os antecederam e a partir de suas obras criarem novas - uma espécie de releitura.
Picasso fez o mesmo com a tela Almoço na Relva de Manet, entre outros.
E por falar em Las Meninas, lembro da pergunta que tantas vezes fiz a mim mesma:
Mas afinal porque essa emblemática pintura é tema sempre recorrente de pintores contemporâneos?
Seria a composição em uma escala de grandeza, as cores, o tema, a perfeição do todo, o pintor presente na tela ligeiramente afastado a pintar outra tela, ou seria a própria,...? É tudo isso aliado a sensação de incógnita magia que a tela emana e nos seduz.
Michel Foucault faz um relato magnífico desta obra no livro As palavras e as Coisas: uma arqueologia das ciências humanas; Capítulo 1 - Las Meninas.
Fica aí a dica.


A infanta e Aglaupi, Lou Borghetti. (Releitura a partir de Velázquez e Picasso)

14 comentários:

  1. En primer lugar muchas gracias por seguir mi blog. Respecto al tema Picasso-Velazquez solo añadir una anecdota: durante más de 10 años había un señor a las puertas del museo Reina Sofía de Madrid que se tomó este tema como una batalla personal. Estaba todos los días, hiciese calor, frio o lluvia para tratar de explicar a los visitantes del museo el paralelismo entre Picasso-Velazquez anunciándolo como "La gran estafa del siglo: Picasso plagió a Picasso". Un saludo y agradecerte el poder haber conocido tu blog, que me parece muy interesante.

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  2. Perdón, hay una errata, lo correcto es: Picasso plagió a Velazquez.

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  3. Olá Leovi, de fato o tema "releituras" é, de modo geral,polêmico e isso por si só é bom.Picasso genial e esperto, sem ter que pensar a cena criou
    44 obras fantásticas a sua maneira e ainda ganhou
    esse senhor,protagonista da anedota, por 10 anos a fazer propaganda. Adorei teu comentário,obrigado.
    Muito interessante tuas fotos e teu blog.

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  4. Hello Wong, nice nice your work and blog.
    Next month I"ll show my photos here in my city.
    Thanks,

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  5. Eu diria que Picasso não foi esperto, e sim oportunista. Ser esperto não é pegar carona na celebridade mas tornar célebre seu próprio potencial, criando a "sua" obra.
    Esse senhor,obcecado por Velásques já o seria pela força da obra, sem a presença de Picasso.
    A "obra" de Picasso é guernica, a sequência é colagem de Braque, Cèzane, Marinni,...

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  6. VELASQUEZ foi um pintor, não estava polemizando ou buscando imortalidade. Pintou como sabia pintar. O mistério dessas obras imortais está na criação e no quanto o espírito do artista esteve inteiro durante sua execução. O bom profissional em seu ofício, sincero.
    A predileção de contemporãneos por reler esses grandes é óbviamente uma questão de aproveitar o eco do inconsciente coletivo, e acontece na música, no cinema, novelas, livros, etc. A PSEUDOCRIAÇÃO apresentada traz uma obra já consagrada nas entrelinhas, ou de forma escancarada, e se utiliza da empatia já conquistada pela obra referencial para ser imediatamente aceita. Isso é arte publicitária, não um mistério.

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  7. Tiene unos trabajos increíbles muy buenos!
    saludos

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  8. Luz and Mariann, thak you so much yours nice words.
    Saludos
    Regards see you soon

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  9. é querida Lou, repetimos os clássicos ...
    Se não os fizéssemos, não seríam os clássicos ... assim gira a roda da vida e, vez em quando, de tanto repetir, conseguimos inventar uma 'coisa' nova ... assim evolui a Humanidade ....

    (muito bom seu blog ....)

    beijos pra vc ...

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